No último sábado, dia 20, iniciamos no Brasil uma Campanha importante, conhecida como Campanha 16 dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres. É uma ação mundial que, tradicionalmente, ocorre entre os dias 25 de novembro e 10 de dezembro.
Aqui em Valinhos, o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, com o apoio da Prefeitura, iniciou no dia 19, sexta passada, uma programação completa para abordar diversos enfoques sob o fim da violência contra a mulher. Sob o tema “16 dias de ativismo, Quebrando o Silêncio”, a programação se estende até o dia 30 de novembro e na última terça-feira, dia 23, na Câmara Municipal, tivemos o prazer de contar com a palestrante Daniela Antonio Rosa, doutoranda em Ciências Sociais da Unicamp, que irá abordar o tema “Visão Geral do Dia Nacional da Consciência Negra”.
A Campanha 16 dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres, no Brasil, aborda 5 datas de destaque na história:
- o Dia Nacional da Consciência Negra, comemorado em 20 de novembro, que relembra a resistência negra ao escravismo e da luta pela liberdade.
- o Dia Internacional da Não Violência contra as mulheres, em 25 de novembro, relembrando a morte brutal das irmãs Mirabal, na República Dominicana, assassinadas em 1960.
- o Dia Mundial de Combate à Aids, em 1º de dezembro, com ações promocionais para disseminar a importância do combate à Aids. Estatísticas indicam crescimento significativo e preocupante de casos de mulheres contaminadas, no Brasil.
- o Massacre de Mulheres de Montreal, no Canadá, em 6 de dezembro de 1989, que tornou-se símbolo da injustiça contra as mulheres e inspirou a criação da Campanha do Laço Branco, mobilização mundial de homens pelo fim da violência contra as mulheres. No Brasil, desde 2007, é o Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres.
- Dia Internacional dos Direitos Humanos, comemorado em 10 de dezembro, data da Declaração Universal dos Direitos Humanos adotada pela ONU em 1948, como resposta à violência da 2ª Guerra Mundial. A data lembra que a violência contra as mulheres é uma violação dos direitos humanos.
Mas além destas importantes datas, que contribuem para a reflexão sobre este tema, não podemos fechar os olhos para situações difíceis pelas quais passam as mulheres do nosso país, e que aqui em Valinhos não é diferente.
Para citar um exemplo, a falta de atendimento especializado do SUS para mulheres com câncer de mama. Após a retirada da mama, não há um trabalho de reconstituição da mesma, o que identifica, sim, uma violência contra as mulheres, ainda mais em circunstância como essas, em situações que todo ser humano precisa de cuidados especiais, não garantindo a devida dignidade e respeito.
Esperamos que, nestes próximos dias, possamos ainda mais ampliar a conscientização de todos sobre a importância desta luta pelo fim da violência contra as mulheres, e a CÂMARA MUNICIPAL DE VALINHOS, e tenho a certeza que falo em nome de todos os meus pares, estará sempre de portas abertas para contribuir, de maneira decisiva e responsável, na construção de uma sociedade mais justa, igual e que proporcione condições de cidadanias tanto aos homens como as mulheres.
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