A cada ano o número de adolescentes que engravidam tem aumentado. As causas são o início cada vez mais precoce da atividade sexual e a menarca (primeira menstruação), que também tem ocorrido mais cedo na vida das jovens.
Mais do que a falta de informação, as adolescentes acabam sendo pressionadas pela mídia ao início da vida sexual precoce. Esta é uma geração cujos valores éticos e morais encontram-se desgastados. A liberdade sexual, acompanhada de certa falta de limite e responsabilidade é um dos motivos que favorecem a incidência de gravidez na adolescência.
A maior parte das adolescentes que engravida, não está preparada financeiramente, nem emocionalmente para ser mãe, e muitas vezes, são obrigadas a deixar os estudos, comprometendo sua vida adulta. Além disso, o corpo da adolescente também não está pronto para gerar uma criança, o que dificultará o desenvolvimento do feto.
Também não podemos nos esquecer que a gravidez não é um problema exclusivo das meninas. Se cabe à adolescente a difícil missão de encarar a gravidez e o nascimento, o rapaz não pode fugir de sua responsabilidade. Por isso, quando uma adolescente engravida, não é apenas a sua vida que sofre mudanças. O pai, assim como as famílias de ambos, também passa pelo difícil processo de adaptação a uma situação inesperada.
A desinformação e a fragilidade da educação sexual são também questões problemáticas. As escolas e os sistemas de educação não estão preocupados como deveriam em discutir esta e outras questões e os pais, em muitos casos, enfrentam dificuldades para conversar sobre o assunto. Diante dessa realidade o número de pais e mães adolescentes cresce a cada dia.
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