quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Meu mandato pertence ao povo e em nome dele sou Vereadora eleita e reeleita

Tomei conhecimento pela imprensa valinhense que o suplente de Vereador, conhecido como Popó, pretende se socorrer do judiciário para assumir a minha cadeira na Câmara Municipal de Valinhos.

Acho desnecessário aprofundar a discussão sobre este tema, pois, como o próprio suplente afirmou, a discussão será por ele levada à Justiça Eleitoral.

Da mesma forma que ele entende que deve assumir a cadeira cassando meu mandato, entendo que os motivos que me levaram a me afastar do PSDB foram justos e coerentes.
O partido do suplente Popó eliminou qualquer possibilidade de disputa interna para o cargo de prefeito, tendo definido um nome sem nenhuma discussão democrática.

Somente este motivo já seria suficiente para justificar a minha saída, porém outros muitos existem, dou apenas o exemplo do rompimento oportunista com o governo municipal, onde a única motivação foi o projeto político da candidatura a Prefeito do Partido. Naquele episódio, o PSDB não demonstrou motivos justos e sequer me consultou ou me convidou para o debate que deveria anteceder a decisão.

Quero apenas afirmar a toda a opinião pública que o meu poder parlamentar foi conquistado nas urnas e os meus motivos deverão ser suficientemente analisados pela Justiça para somente depois disso a Justiça decidir.

Tenho plena convicção que terei meu direito à ampla defesa e ao contraditório, e que ao final meus motivos serão aceitos pela Justiça.

Sou uma vereadora que confia nas instituições e na Justiça, primeiramente confio na justiça de Deus e depois na Justiça Eleitoral do nosso País, por isto acredito que não haverá perda de mandato.

Mesmo que haja uma decisão desfavorável na Justiça, terei cumprido o meu papel de combater a discriminação contra as mulheres e de combater o caciquismo partidário em Valinhos, onde alguns poucos filiados tomaram o Partido para si e deixaram a democracia de lado. Isso eu não admito, por isso saí do PSDB. A minha decisão exigiu coragem e confiança, estou muito tranqüila porque minha decisão baseou-se na responsabilidade política que carrego, não poderia permanecer em um partido de um dono só.
Quero deixar a mensagem para o povo no sentido de que a política é feita a longo prazo e os nossos passos serão firmes na busca de conquistas para o povo e em especial para as mulheres, que sempre terei a honra de representar.

Para finalizar, faço minhas as palavras da Ministra Nancy Andrighi, do Tribunal Superior Eleitoral no sentido de que “ninguém pode perder parcela de seu mandato sem o devido processo legal, sob pena de grave violação aos princípios constitucionais da soberania popular e do sistema proporcional”.

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